segunda-feira, 10 de maio de 2010

Vadia tarde de Domingo

Estávamos pelo dorso da arquibancada, retornando
Festejávamos a nova espécie centenária, inventada
Era florida e frondosa, surgia do zênite da imaginação
A tarde uma chuva prenunciada, pronunciava reclames divinos...
Num providencial adiamento do temporal, nos atemos
O céu que iluminava os olhos,
Viam a nuvem colunar a marcar e dividi-lo
As lágrimas escorriam e tingiam o arvoredo e a folha
Tinta de caneta
Como que de um Deus absorto
Divino seu espírito fustigava-nos
Corada a tarde coral,
Um já invisível arco-íris compunha misto
mostrava-nos nisto e naquilo a semelhança
Numa tarde de domingo

Um comentário:

  1. Você realmente é um poeta meu caro amigo.
    Acredite você é um sucesso.

    Dahlia Pinnata

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