Ao índio tropicalista de Caetano
*Alusão a Índio
A Caetano e a MAMA Marly
Porque circulo flores e fulores
Em busca de pazes e cheiros e prazeres que me sintam...
Nem tanto impávido como Muhamed Ali e seus punhos d’aço.
Nem tão indígena quanto Peri,
Nem tão revolucionário quanto Sócrates ou Ernesto,
Nem tão infalível e tranqüilo como Bruce ou Marley.
Mais com pretensão, talvez ilusória, de seguir amando,
Ou aprendendo a amar como Jesus Cristo!
Uma prosódia ortoépica e onomatopesca reminiscente
Assalta-me à madrugada incorreta e incógnita.
Um carro de boi se faz ouvir de dentro da minha cadeira,
E as aves do vizinho me fazem perceber tudo esse sexo, que vi na televisão.
Quando percebia sozinho que a solidão não existe à tarde
Com o desejo odara, veio de mudança e necessidades obsoletas
Trazem o inútil intolerante muitas vezes, moral social coletiva,
Comumente senso comum das comunidades, sociais.
Próximo ao circo lisonjeado pelo policial, secreto secretário do diabo
Enquanto o corpo sofre da alma desprezo desalento, lamento em bom som
E lembranças situacionais como a fome, e o esporro despejado abacaxi
Lágrimas questionadas à luz de torturas nada divinas, via boca e cartão
Débitos e créditos confusos na calçada de couro, “onde há pecado abunda a graça!”.
O Caetano é um gênio com ares de loucura e bestialidade fortuita!
ResponderExcluir