sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Poema novo postado...

À noite São Luís, está Periferia...


Numa folha já riscada, ou numa digital
Faz-se lembranças de sensibilidades, mulheres
E assim começo este...
Aguçado por um enrolado cheirinho alecrim, flutuante
Um bloco, outrora e um encontro acaso, com o kaos
Casos apanhados ao passar-se um tempo, e passadas datas
Pisei nas pedras do caminho, numa delas feri meu pé, não os passos...
Uma delas, estrategicamente cortante, foi o motivo deste
Duma viagem de há pouco, o repouso d'agora
Momentos de lucidez desnecessária
A não ser, para vivê-los e ir vê-los...
À noite São Luís, está periferia, conhecidos meus
Contos loucos, ocasos fortuitos e drogas.
Num meu particular, incluir plurais e estórias
Não é jornal, são só palavras!
Mosquitos, calçadas e peladas de meninos,
Jogando descalços, outros de calças nas vias...       
Sem tratamentos, nem sinas, continuam
O esgoto escorria e pisavam, sarjeta...
Pepitas dissonantes rolando
Atrás de sonhos futuros, não será ilusão?!
O mundo e seus habitantes...    

Nenhum comentário:

Postar um comentário