sábado, 22 de outubro de 2011

Esses caras são demais, maranhenses, brasileiros distintos!



Mostrem seus valores, não deixem que as coisas alguém as faça - façamos as nós!

O facebook é só o início da Comunicação, e a lógica da realidade diz que fora dos lares coisas e pessoas acontecem de fato, para além das possibilidades que a TV oferece, as coisas nunca param, nós sim, às vezes, e não queremos mais assistir todo dia esse espetáculo da voluntariedade arbitrária dos governos, nós somos um POVO ou um bando de ratos desmemoriados?
Horroroso, em nossa cidade vê-se todo tipo de absurdo, a política realizada aqui é a mesma à mais de quatro décadas, o sistema brasileiro está corrompido mas o nosso, este mantêm o nível de podridão aceitável.
Maranhão, és sim meu tesouro terreno, aqui é onde está meu coração...
Não tenho medo de expressar isso por ti, terra minha por recomendação do poeta, e também por sentir o desenvolvimento desse amor nesta Ilha, de onde escrevo este começo de escrito. 
Moro em São Luís, situada na ilha do Maranhão, bem abaixo da linha do Equador, linha imaginária na horizontal do planisfério que resulta da intersecção da superfície da Terra com o plano que contém o seu centro e, é perpendicular ao eixo de rotação. Na cidade capital, do meu Estado de origem, nasci num sábado gordo de carnaval, em pleno Centro velho, me criei nos bairros arredores, com o velho costume cultural e sistêmico das capitais confederadas do Brasil, de ter que deslocar-me durante o dia, do meu logradouro até os postos de trabalhos, ao mesmo Centro Velho e aos novos centros.
Mas enfim, não foi simplesmente por isso que resolvi escrever este pequeno ensaio político, foi também com a intenção de compartilhar com o maior numero de pessoas a indignação absurda e o ultrajante que é precisar de algum serviço público nesta cidade, neste estado, neste País. Com o expresso desejo de coletivizar essa histeria coletiva da qual me apropriei nas quatro primeiras horas desta sexta (19 de agosto), que não é treze nem nada, mas que teve um início formidável e horroroso como algum conto dalgum autor da geração Beach, ou do Alan Poe, por exemplo...
Alguns motivos especiais fizeram-me vir até este, agora, quando escrevo o momento que já se tornou passado, deixar registo da reunião, por um belo ocaso da ventura, com uns amigos novos, mas que estranhamente parecem velhos, como eu tenho desenvolvido minha capacidade de sociabilização política, é com felicidade e grato que recebo esse acesso, de mim pra eu mesmo...
NÃO DÁ PRA VER A MINHA CIDADE, TÃO BELA, ILHA DE AMORES E POESIA, SER DESSE MODO DEPEDRADA, EM RUMO da desolação, e do desencanto. NÃO ADMITO.
Capital brasileira dos azulejos portugueses, capital da cultura brasileira em 2009, e em 2012, ver o título de capital da cultura latino americana, escapar entre os dedos, NÃO ADMITO!
Direto ao ponto, NÃO DÁ PRA VER A MINHA CIDADE, TÃO BELA, ILHA DE AMORES E POESIA, SER DESSE MODO DEPEDRADA, EM RUMO da desolação, e do desencanto. NÃO ADMITO.
“O Maranhão é uma terra sem lei”. Resume alguém sem saber da sabedoria deste Povo, honesto e acolhedor por natureza mesmo sendo explorado, esquece que o Brasil inteiro, tendo na capital idealizada e centralizada em seu território o cerne da questão da corrupção pública, e as nossas casas, quando nos acovardamos por querer manter a desgraça cômoda, a esfera privada...



A ultima da série, primeira a ser pública!

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