terça-feira, 12 de outubro de 2010

Matery

A Mulher Contemporânea 7 de maio de 2010


Ela está tomando posse, e com propriedades, e num relativo e curto espaço de tempo, os espaços em todas as áreas da atuação profissional, mesmo os que antes eram primordialmente masculinos. Sem perder em beleza e ternura, sobre o salto alto ou sobre rasteiras pisaduras, desempenha papel essencial na história humana, assumindo nesses tempos de convergências de tecnologias e mídias, uma postura muitas vezes arcaica ainda que multifacetada, é mãe e empregada, patroa e filha, esposa e dona de casa, libertária em roupas decotadas ou enclausuradas em hábitos. A Mulher representa razão e emoção com perfeição. E talvez por esse motivo, seja até temida mesmo, pelos homens retrógrados que ainda pensam na mulher como simples utensílio doméstico. Todos os dias provam sua eficiência, diante sua perspicácia, os mercados estão se abrindo, mostram-se assim as estatísticas, marcadas em números de pesquisas e matérias com tal foco.
Reza a lenda mitológica, que os deuses do olimpo tiveram uma matriarca em comum, era Réia, e que comemoravam-se dias a fertilidade das lavouras a que estava atrelada, a mesma. A adequação da data com o dia de folga das operárias inglesas do século XVII mostrava já também, o cunho utilitário que a data vai recebendo, crescente manifestação legítima do dialético universal, Feminino, elevado de relevante a suma importância a ponto de se comemorar em especial um dia em homenagem àquelas que a vida inteira, verdadeiras guerreiras leoas são. Fazem referências fontes impressas e digitais, à certa americana por nome Anna Jarvis que estando muito deprimida com a perda de sua mãe, recebe uma força de suas amigas em forma de festa, sensibilizadas com seu estado, em homenagem à morte de sua genitora. Em discurso ela observa, que gostaria de que esta data se estendesse a todas as outras mães. Oficializado então, segundo a colunista do diário do Vale, Eliane Sapede: em 1910 na Virginia ocidental por seu governador e nos Estados Unidos, pelo presidente W. Wilson a nove de maio 1914, se espalhando pelo mundo, a data sazonal que bem estimula o comércio de bens de consumo, o que desvirtuou de certo modo, as pioneiras comemorações. Foi a priori comemorado no Brasil, pela promoção da Associação Cristã de moços de Porto Alegre, em 12 de Maio de 1918, passando mais tarde, a ser comemorado oficialmente no segundo domingo de maio, com sanção do então presidente Vargas, ratificado pelo Arcebispo-cardeal do Rio de Janeiro, D. Barros Câmara, à toda igreja católica, isso em 1947, data que vale até os dias atuais.       

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