domingo, 29 de janeiro de 2012


Crônica Política  
Conversando depois de um passeio em meu bairro, com uns vizinhos já tarde...
Dois fatos me chamaram muito a atenção e reflexão, e resolvi compartilhar com os amigo(as):
Dois casos de violência coletiva, aconteceram no ultimo fim de semana, bem semelhantes: Duas duplas de motociclistas, deram-se mal. Ao serem flagrados assaltando celulares de transeuntes, suas armas falham... Um grito: Pega ladrão!
_ Os locais eram públicos e o horário propício para na rua estarem muitos cidadãos insatisfeitos com toda a situação conjuntural da VIOLÊNCIA urbana, isto se deu em uma capital brasileira... São Luís do Maranhão.
...Duas duplas de motociclistas deram-se mal. Ao serem flagrados assaltando celulares e pertences de transeuntes, suas armas falham... e ao grito, pega ladrão!
A população cansada de sua polícia estatal  não resolver seus problemas, indignadas com o caos insuportável em que está se tornando viver nas cidades super-populadas [metrópoles], partiram ao ataque a comunidade do bairro São Bernardo, e do Maiobão... As duplas de meliantes literalmente "duferam-se"...
Resultado uma dupla morreu, segundo boatos, as famílias ainda não conseguiram identificar, tamanha foi a surra [assassinato coletivo/crime perfeito]. A outra dupla, esta foi salva pela polícia, depois da típica chegada cinematográfica, agora não só atira para o ar, mas também eletrocuta o vento, as mesmas obsoletas forças auxiliares, fardas azuis, carro da distribuição de bolachas [A P.M.], que só passeia, quando o crime verdadeiro é mantenedor deste sistema desenfreado...     
Análise reflexiva: Será isso um fato isolado? Terá sido isso um marco de um novo tempo, de conscientização do poder da União? Vamos conseguir distinguir os verdadeiros criminosos? 

sábado, 22 de outubro de 2011

Esses caras são demais, maranhenses, brasileiros distintos!



Mostrem seus valores, não deixem que as coisas alguém as faça - façamos as nós!

O facebook é só o início da Comunicação, e a lógica da realidade diz que fora dos lares coisas e pessoas acontecem de fato, para além das possibilidades que a TV oferece, as coisas nunca param, nós sim, às vezes, e não queremos mais assistir todo dia esse espetáculo da voluntariedade arbitrária dos governos, nós somos um POVO ou um bando de ratos desmemoriados?
Horroroso, em nossa cidade vê-se todo tipo de absurdo, a política realizada aqui é a mesma à mais de quatro décadas, o sistema brasileiro está corrompido mas o nosso, este mantêm o nível de podridão aceitável.
Maranhão, és sim meu tesouro terreno, aqui é onde está meu coração...
Não tenho medo de expressar isso por ti, terra minha por recomendação do poeta, e também por sentir o desenvolvimento desse amor nesta Ilha, de onde escrevo este começo de escrito. 
Moro em São Luís, situada na ilha do Maranhão, bem abaixo da linha do Equador, linha imaginária na horizontal do planisfério que resulta da intersecção da superfície da Terra com o plano que contém o seu centro e, é perpendicular ao eixo de rotação. Na cidade capital, do meu Estado de origem, nasci num sábado gordo de carnaval, em pleno Centro velho, me criei nos bairros arredores, com o velho costume cultural e sistêmico das capitais confederadas do Brasil, de ter que deslocar-me durante o dia, do meu logradouro até os postos de trabalhos, ao mesmo Centro Velho e aos novos centros.
Mas enfim, não foi simplesmente por isso que resolvi escrever este pequeno ensaio político, foi também com a intenção de compartilhar com o maior numero de pessoas a indignação absurda e o ultrajante que é precisar de algum serviço público nesta cidade, neste estado, neste País. Com o expresso desejo de coletivizar essa histeria coletiva da qual me apropriei nas quatro primeiras horas desta sexta (19 de agosto), que não é treze nem nada, mas que teve um início formidável e horroroso como algum conto dalgum autor da geração Beach, ou do Alan Poe, por exemplo...
Alguns motivos especiais fizeram-me vir até este, agora, quando escrevo o momento que já se tornou passado, deixar registo da reunião, por um belo ocaso da ventura, com uns amigos novos, mas que estranhamente parecem velhos, como eu tenho desenvolvido minha capacidade de sociabilização política, é com felicidade e grato que recebo esse acesso, de mim pra eu mesmo...
NÃO DÁ PRA VER A MINHA CIDADE, TÃO BELA, ILHA DE AMORES E POESIA, SER DESSE MODO DEPEDRADA, EM RUMO da desolação, e do desencanto. NÃO ADMITO.
Capital brasileira dos azulejos portugueses, capital da cultura brasileira em 2009, e em 2012, ver o título de capital da cultura latino americana, escapar entre os dedos, NÃO ADMITO!
Direto ao ponto, NÃO DÁ PRA VER A MINHA CIDADE, TÃO BELA, ILHA DE AMORES E POESIA, SER DESSE MODO DEPEDRADA, EM RUMO da desolação, e do desencanto. NÃO ADMITO.
“O Maranhão é uma terra sem lei”. Resume alguém sem saber da sabedoria deste Povo, honesto e acolhedor por natureza mesmo sendo explorado, esquece que o Brasil inteiro, tendo na capital idealizada e centralizada em seu território o cerne da questão da corrupção pública, e as nossas casas, quando nos acovardamos por querer manter a desgraça cômoda, a esfera privada...



A ultima da série, primeira a ser pública!

CC

Licença Creative Commons
O trabalho Séries ludovicenses de São Luís, Ilha do Amor foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Brasil.
Com base no trabalho disponível em poesiaecialmtda.blogspot.com.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Poema Duo/ Dúvida digital (Duda digital / Poema de Andre Soares y Nildette Barros / Traducción del portugués por Xinia Marie)


Ainda sinto você,
Sinto seu cheiro por minha pele,
Sinto sua respiração em minha nuca,
... Posso ouvi-la sussurrar meu nome,
Tão languidamente que viajo em sua cadencia,
Fecho os olhos e ainda posso tocá-la!
És tão suave, tão lívida, tão forte...¬
Tens uma força que me faz querer tocá-la a cada hora que passa¬, sinto mais...¬
Sua voz esta dentro de mim, do meu coração,

Faz-me companhia mesmo quando não estás perto...
¬
E o mais estranho de tudo isso
É que não a conheço,
Nunca a vi, mais mesmo assim sinto-te aqui
Tão perto, mesmo longe
Tão poderosamente
Chego a pensar estar vivendo em outro mundo,
Outra época...
Algum dia, virão a se conhecer?
Será que ao menos uma só vez
A presença deixará de ser espiritual e tornar-se-á real?¬


Todavía se siente, siento su aroma en mi piel,
siento su aliento en el cuello,
Puedo escuchar en susurro mi nombre,
viajo lánguidamente en su cadencia,
cierro los ojos y aún puedo jugar.
Es tan suave, tan lívido, tan fuerte.
Tiene una fuerza que me dan ganas de jugar cada hora que pasa y sentir más ...
Su voz está dentro de mí, de mi corazón,
me hace compañía, incluso cuando no está cerca ...
Y lo más extraño de todo:
No le conozco,
nunca le vi, más aún se siente aquí
tan cerca, aunque lejos
tan poderosamente lejos.
Creo incluso que vive en otro mundo,
otra vez, otro tiempo.
¿Algún día llegaremos a saber uno del otro?
¿Por lo menos una vez?
¿La presencia deja de ser espiritual y se convertirá en real?
Y aquí está el poema original

quinta-feira, 5 de maio de 2011

DITÉ SILLA

CHORINHO

Pelo menos só como árvores presas
Queria conversar com você no sempre de agora
Só como permitem-lhes os ventos às vezes a inclinar cabeça a cabeça
Só como brinca o impossível que é real!
Só enquanto dura o todo possível.
Queria embrulhar-me no ar primaveral
Da nossa única presença.

                                                                      Dité Silla
Minas Gerais, 8/84

domingo, 7 de novembro de 2010

Homenagem póstulipáceas - Cordel do Fogo encantado

O Amor comeu meu nome minha identidade, meu retrato
O Amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço
O Amor comeu meus cartões de visita,
O Amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O Amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas.
O Amor comeu metros e metros de gravata
O Amor comeu a medida de meus ternos o número de meus sapatos,
O tamanho de meus chapéus,
O Amor comeu minha altura, meu peso a cor de meus olhos e de meus cabelos
O Amor comeu minha paz e minha guerra,
Meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão,
comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
(Cordel do Fogo Encantado)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Poema novo postado...

À noite São Luís, está Periferia...


Numa folha já riscada, ou numa digital
Faz-se lembranças de sensibilidades, mulheres
E assim começo este...
Aguçado por um enrolado cheirinho alecrim, flutuante
Um bloco, outrora e um encontro acaso, com o kaos
Casos apanhados ao passar-se um tempo, e passadas datas
Pisei nas pedras do caminho, numa delas feri meu pé, não os passos...
Uma delas, estrategicamente cortante, foi o motivo deste
Duma viagem de há pouco, o repouso d'agora
Momentos de lucidez desnecessária
A não ser, para vivê-los e ir vê-los...
À noite São Luís, está periferia, conhecidos meus
Contos loucos, ocasos fortuitos e drogas.
Num meu particular, incluir plurais e estórias
Não é jornal, são só palavras!
Mosquitos, calçadas e peladas de meninos,
Jogando descalços, outros de calças nas vias...       
Sem tratamentos, nem sinas, continuam
O esgoto escorria e pisavam, sarjeta...
Pepitas dissonantes rolando
Atrás de sonhos futuros, não será ilusão?!
O mundo e seus habitantes...    

sábado, 16 de outubro de 2010

ClassAtividade

Editorial CCSJ
Por: André Gustavo Amorim Soares

            Adentra no espaço público, espiritualmente imbuído o jornalista, com o dever, enquanto membro integrante da Instituição jornalística que preza-se universal, credenciado inscreve-se em nome da justa ética a pedir, em favor da coletividade, que se faça verdadeiramente uma marca de gestão, e que as práticas antigas e horrendas fiquem no passado. Observa-se com o início da época pós-eleições, no Maranhão, onde o pleito foi triunfantemente decidido em primeiro turno, o povo escolheu mais uma vez por si, por suas necessidades imediatas, por sua gutural cultura, pelo bom e velho esquema de panis et circenses.
            O Maranhão e sua conjuntura permanecem depois da eleição, na realidade deste povo que trabalho tem no sobrenome. A atual governante foi reeleita, para não-surpresas de todos, até da própria sra. R. Sarney. Uma vez mais, ficou nítido como as águas do rio Anil, que a disputa foi limpa, e que a máquina administrativa não foi crucial para o resultado que renovou o mandato tomado, do também candidato, ao cargo de governo J. Lago, a mais ou menos dois anos atrás, por decisão do STF, em mais uma intervenção desastrada e arbitrária, por parte desta instância suprema do judiciário, e de seus ministros-juízes. O Estado confederado menos desenvolvido da República, contraditoriamente o que mais recebeu investimentos externos e do governo federal, neste ano de 2010, segundo orçamento explicitado, do qual o eleitorado mandou uma mensagem nas urnas, com uma porcentagem de 23 % de abstenções, ou seja, especificamente, 1.035.648 (23,97%)*, dignos de análises e preocupações, por parte dos estudiosos da Política.
            A vida dos maranhenses merecem respeito, e mais que somente sub-trabalhos temporários destes períodos eleitorais e menos ainda de festas comemorando o obscuro tempo ainda, do porvir, a esta situação estabelecida e degradante, expõe-se estas linhas contraditórias, imprecando ao governo do Estado que mais importante é, que este povo saiba ler, que este tenha o que comer todos os dias do ano, que nosso povo não esteja abandonado à própria sorte, enquanto os oportunistas lucram com esta condição atual, O MAL ESTAR SOCIAL, infelizmente mais popular que o Bom Bumba-meu-boi...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Matery

A Mulher Contemporânea 7 de maio de 2010


Ela está tomando posse, e com propriedades, e num relativo e curto espaço de tempo, os espaços em todas as áreas da atuação profissional, mesmo os que antes eram primordialmente masculinos. Sem perder em beleza e ternura, sobre o salto alto ou sobre rasteiras pisaduras, desempenha papel essencial na história humana, assumindo nesses tempos de convergências de tecnologias e mídias, uma postura muitas vezes arcaica ainda que multifacetada, é mãe e empregada, patroa e filha, esposa e dona de casa, libertária em roupas decotadas ou enclausuradas em hábitos. A Mulher representa razão e emoção com perfeição. E talvez por esse motivo, seja até temida mesmo, pelos homens retrógrados que ainda pensam na mulher como simples utensílio doméstico. Todos os dias provam sua eficiência, diante sua perspicácia, os mercados estão se abrindo, mostram-se assim as estatísticas, marcadas em números de pesquisas e matérias com tal foco.
Reza a lenda mitológica, que os deuses do olimpo tiveram uma matriarca em comum, era Réia, e que comemoravam-se dias a fertilidade das lavouras a que estava atrelada, a mesma. A adequação da data com o dia de folga das operárias inglesas do século XVII mostrava já também, o cunho utilitário que a data vai recebendo, crescente manifestação legítima do dialético universal, Feminino, elevado de relevante a suma importância a ponto de se comemorar em especial um dia em homenagem àquelas que a vida inteira, verdadeiras guerreiras leoas são. Fazem referências fontes impressas e digitais, à certa americana por nome Anna Jarvis que estando muito deprimida com a perda de sua mãe, recebe uma força de suas amigas em forma de festa, sensibilizadas com seu estado, em homenagem à morte de sua genitora. Em discurso ela observa, que gostaria de que esta data se estendesse a todas as outras mães. Oficializado então, segundo a colunista do diário do Vale, Eliane Sapede: em 1910 na Virginia ocidental por seu governador e nos Estados Unidos, pelo presidente W. Wilson a nove de maio 1914, se espalhando pelo mundo, a data sazonal que bem estimula o comércio de bens de consumo, o que desvirtuou de certo modo, as pioneiras comemorações. Foi a priori comemorado no Brasil, pela promoção da Associação Cristã de moços de Porto Alegre, em 12 de Maio de 1918, passando mais tarde, a ser comemorado oficialmente no segundo domingo de maio, com sanção do então presidente Vargas, ratificado pelo Arcebispo-cardeal do Rio de Janeiro, D. Barros Câmara, à toda igreja católica, isso em 1947, data que vale até os dias atuais.       

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Micro Conto, inscrito no Concurso Trazzler - On the road


Estava perto de sua casa, quando minha amada em seus pensamentos chamou-me, ou pelo menos achava que era isso, quando também poderia ser apenas minha vontade de simplesmente vê-la, eu institivamente fui àquele encontro nunca programado mas sonhado, há tantos meses. Quando estava bem próximo, o telefone toca, uma mensagem acabava de chegar, ao lê-la foi grande a surpresa feliz, um recado dizia, que eu havia sido premiado com uma viagem onde poderia, além de conhecer uma bela paisagem inspiradora para Palm Beach, poderia também acompanhar-me uma pessoa. Diretamente veio à minha cabeça minha amada amiga com quem vinha sonhando há muitas noites, mal dormindo, confundindo sonho com imaginação, como naquele momento. Estava a pé e cada vez mais próximo da casa dela, que amava mesmo sem querer, estive a ponto de desistir quando de longe a vi, linda usava aquele mesmo vestido verde com que encantou-me a cantar e a tocar seu violão, ao me ver ela sorriu e logo cumprimentou-me daquele jeito que me fazia derreter, homem feito de metro e oitenta. Disse-lhe com gana, o que havia acabado de saber; ela ficou pensativa quando lhe fiz o convite, por saber que dificilmente seus pais a deixariam ir, e me deixou um tanto mais eufórico, que fui até falar com eles, seus pais não queriam pensar na possibilidade, nem ao menos pensaram na grande possibilidade que propunha a sua filha, foi quando desesperado por querer ter aquela companhia, fiz o pedido de casamento. Todos ficaram atônitos inclusive eu, mas aquele amor exteriorizado no pedido rompia todas as amarras da timidez que me afetava, e o desfecho ainda vou descobrir, faltam ainda alguns meses para esta que será a maior viagem da minha vida. Ah! Estamos noivos..

sábado, 18 de setembro de 2010

matéria II


Cultura de meu tempo
Viagem cotidiana na vida, 2009. São Luís envergonhada, dança...

A minha cidade ferve dia e noite, borbulha mesmo,
Ao som dos tambores e homens em simbiose sonora.
E como se os corpos da gente, maluca na festa da arte efêmera, e - bulindo.
Nas áreas de minha cidade, da periferia à nobre, becos ressaltam-se famosos ou não,
Ecoam falas e belezas da vida acontecendo. À noite as comunidades, mesmo paradas, poéticas éticas, estéticas, poé-picas-ticas em seus eirados, lógico movimento político.
Umas neuras divisam-se e/ou multiplicam-se, ao meio próximo, na sombra da noite, Ritmos e cores cronológicas linhas e janelas confusas entre os portais nelvrágicos do Povo. Misturam-se e eu também. Em meio a isso tudo, isso tudo está, alguns a mais danando e, se fundido, outros a nada.
São Luís, definitivamente não é a mesma Nauro. Realizamos reggae e passeatas, outros gospevangélicos, músicos que se sagram outros mundimunidos realizam festas e rituais e sangram, urbanos ou rurais buracos depressivos da antítese nossa contemporânea.
A física cidade (micro-cosmo-politana) dança ao som de batedores de tambores, momentos e atores, comuns comunidades sobem e descem no frenesi, das notícias acontecem informações a toda hora. Pessoas que passam, olham e ficam, todas sentimentos, talvez lamentos olhares ou tormentos...
São todos humanos, ainda que não se apercebam, vivemos amargas usuras e gostosuras doces, salgados e frios às mornas visões que exaltam a incógnita do estado da antiga modernidade tão na moda (halloweens e Eloheens).
Finados do dia de finados, ademais infinitesimais motivos de comemorar, do latim commemmorare. De vidas recentes ou mortes tardias, homens e bombas, zeca baleiro mania.
Amanhã vou buscar madeira para a fogueira do tambor, hoje faz zuada os crioulos de mestre Zé Macaxeira. E o vento na minha cara jovem contemporânea sopra vindo de beira-mar. Simbólicas comunicações trabalhosas e corporativistas, e a gravitação universal dos produtos de cultura todos os corpos em livres quedas, movimentadas em repouso...        

Campana poética I


Divulgar ação

O que faço é estudar
Sou aprendiz de estudante.
Mas se faço é escrever,
Então escrevo em movimento com ou sem caneta e papel
E parado em frente à máquina...
Penso em minha gente desta cidade
Não posso renunciar a triste visão
Que se contrasta uma genitora e seu rebento
Catando sobras no cume da grande escadaria
Sobre seu pé um casarão colonial em ruínas
Dum desses candidatos herdeiros endinheirados
Campanhas milionárias para famintos...